quarta-feira, 1 de junho de 2011

PERDOA-NOS, PAI


 Pai, por que a coisa que nós mais precisamos fazer é justamente o que menos fazemos? Por que a maioria de nós está tão ocupada que não tem tempo? Tu deves ficar frustrado muitas vezes quando Teus olhos passeiam por toda a terra, em busca de alguém cujo coração seja completamente teu. tu deves chorar muitas vezes quando procuras um homem ou uma mulher para se colocar na fenda, para  preencher a brecha e não encontras ninguém. teu coração, as vezes deve padecer por nossa causa, teu povo, para que nos levantemos e sejamos aquilo que Tu nos chamaste para ser.

Nós nos humilhamos diante do teu Trono e pedimos que nos perdoe por nossa falta de oração. E perdoa-nos como líderes, Senhor, porque não temos dito a verdade ao teu povo. Perdoa-nos como Igreja, o Corpo de Cristo, por permitirmos que o diabo domine esta terra quando o Senhor tem poder mais que suficiente em nosso interior para mudar isso.

Perdoa-nos, pois não é por nenhuma falta tua, que temos uma geração condenada à morte. Não é tua vontade que matemos a próxima geração antes do seu primeiro fôlego de vida. Não é teu plano que não tenhamos dominado o principado do ódio que divide a terra.


Perdoa-nos, Senhor. Purifica-nos agora e quebra as maldições que temos permitido que nos domine. Perdoa-nos e purifica-nos do pecado da apatia, da complacência, da ignorância e da incredulidade. Lava-nos com água da tua Palavra. Livra-nos dessa letargia na oração, que justificamos de mil maneiras. Isso realmente se resume em desobediência, incredulidade e pecado.

Pai, sê servido a perdoar-nos e libertar-nos. Livra-nos de ser somente ouvintes da Palavra, e não praticantes. Dá-nos lares e igrejas fundamentadas sobre a rocha da obediência à tua Palavra. Desperta em teu povo a mesma perseverança obstinada que Jesus tinha, a mesma que havia na Igreja primitiva. Leva-nos a nos despojar de tudo que poderia se opor ao teu Espírito, a pagar o preço e a possuir o reino de Deus.

Enche-nos com o teu Espírito. Batiza-nos no fogo. Dá-nos o Espírito de graça e de súplica. Deixa fluir a unção do teu Trono para pessoas famintas que estão cansadas da mediocridade, da morte e da destruição. Estamos cansados disso, Deus. Estamos cansados de de ser derrotados por um inimigo derrotado. Estamos cansados de não alcançar nosso destino, tanto como indivíduos, tanto como nação. Estamos cansados da privação e da doença. Estamos cansados do pecado. Estamos famintos de algo: o Deus da Bíblia.
(ORAÇÃO INTERCESSÓRIA, pg. 244, Pr. Dutch sheets, Editora Atos Ltda)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Muito próximo de Jesus

Certa vez, um jovem adolescente seguiu Jesus junto a uma multidão de cerca de dez mil pessoas. Cinco mil era a quantidade só de homens, fora mulheres e crianças.
Aquele garoto aproximou-se o mais que pode do Senhor e dos discípulos. Estava tão maravilhado com o pão espiritual servido por Jesus que até esqueceu de comer a sua refeição, certamente preparada com carinho pela sua mãe. Cinco pães de cevada, discos finos feitos de trigo, mais 2 pequenos peixes - uma refeição para um trabalhador mirim. O Evangelho de Marcos, capítulo 6 diz que a tarde já declinava e a fome assolava a multidão.
Por estar próximo de Jesus, foi alvo dos seus discípulos que procuravam recolher alimento para amenizar aquela situação crítica. Pego de surpresa, entregou tudo o que tinha. O "tudo" que aquele menino entregou, que significava quase nada diante de tão grande necessidade, nas mãos do Senhor Jesus transformou-se numa abundante refeição para a numerosa multidão que comeu fartamente.
Podemos inferir que o adolescente levou prá casa doze cestos cheios de pães e peixes que sobejaram. (João 6.1)

Havia uma mulher,desenganada pela medicina e que gastara com os médicos todos os seus haveres. Vivia o seu drama de saúde por longos e penosos doze anos.
Um dia aquela mulher, impulsionada pela sua fé e determinação, sabendo que Jesus estava passando por sua cidade, correu ao Seu encontro. A multidão que cercava o Mestre não foi impedimento para que ela buscasse estar muito próxima de Jesus.
Ao tocar a orla da veste de Jesus, seu corpo enfermo foi inundado por um "poder" curador que fluia do Médico dos médicos.
Aquela mulher retornou prá casa completamente curada, livre do flagelo que a afligia há doze anos. (Lucas 8.43)

Voltava do campo para a cidade de Jerusalém, um homem, natural de Cirene, por nome Simão. Atraído pelo alvoroço da multidão, aproximou-se e contemplou mais um espetáculo de execução da pena capital romana da crucificação.
Algo chamou a sua atenção e o fez aproximar-se o mais que pode daquEle personagem. Certamente já o vira antes e ouvira falar dos seus grandes feitos. Ousadamente chegou muito próximo de Jesus e foi surpreendido pela autoritária voz de um soldado que o constrangia a levar a cruz após Jesus.
Simão, cireneu, carregou aquela pesada cruz até o monte chamado Calvário, mas não foi ele quem foi pendurado nela e sim Jesus. (Lc.23:26)

Muitos chegam bem próximos ao Senhor Jesus e alcançam vitórias materiais e vivenciam a benção da multiplicação de seus bens. Outros aproximam-se de Jesus e movidos pela angústia e sofrimento chegam bem juntinho dEle e são alvo da virtude divina da cura física, surpreendendo e confundindo a medicina. Poucos são aqueles que chegam muito próximos dEle para tomar a sua cruz e levá-la sobre os ombros.

Medite sobre isso,

"Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Que daria um homem em troca de sua alma?  (Mt 8:34-37)